Características linguísticas do México quanto à zona diatópica: breves apontamentos
ARAÚJO, Michelle Pocidônio de
Resumo
O Espanhol da América tem suas características específicas que o diferenciam da península, pois o primeiro tem substratos, superstratos distintos da Espanha. Esses elementos, mesmo dentro da América são diferentes e estão distribuídos em cinco áreas: (América Central e México, Caribe, Rio de la Plata, Andes e Chile). A sua identificação pode ser caracterizada a partir de especificidades na morfossintaxe, no léxico e na fonética/ fonologia. Pretendemos neste artigo, destrinchar sobre a formação da zona do México e América Central e apresentar características morfossintáticas, lexicais e fonéticas/fonológicas, exemplificando com amostras de linguagem apenas o México. Como veremos, o México tem um forte substrato indígena, principalmente a partir do Nahuatl e muitas outras, e ainda, existe de bilinguismo entre o espanhol e línguas indígenas que exerceram influência, principalmente no léxico. Também discutiremos a influência do Inglês, porque o México, faz fronteira com os Estados Unidos da América (EUA). Trataremos de alguns exemplos através de textos e vídeos, dos quais podem ser analisados alguns discursos dos nativos, considerando suas particularidades. Temos como algumas características; a perífrases com ir ou haber substitui o lugar de futuro: he de contar = contaré, va a decir =dirá, na morfossintaxe, o yeísmo, seseo na fonética e indigeníssimos do náhuatl: chapulín chiche, no léxico. Como base teórica e análise temos: ALCAINE (2008;2017), HERRERO(2012), LOPE BLANC (1983), LLORENTE( 2010) FERREIRO (2004), MARIMÓN LLORCA (2010), RAMIREZ (2003) e SONELAND (2020).
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