Uso de materiais alternativos como facilitadores no ensino de química para estudantes surdos

SILVA, Bárbara Mileny Monteiro da

Resumo

O processo de inclusão de estudantes surdos nas escolas brasileiras está sendo um dos grandes desafios. Necessita de procedimentos que imponha o cumprimento das leis existentes, como também da formação/capacitação do professor e das condições escolares. No Ensino de Química, o desafio se torna maior, tanto para o professor quanto para o estudante. Uma vez que, este ensino requer uma linguagem científica própria. Desse modo, o ensino dessa ciência por meio da Libras, é uma adversidade devido a carência de sinais nessa área. Diante disso, o objetivo deste trabalho constituiu em investigar o uso de materiais alternativos na aprendizagem dos estudantes surdos no Ensino de Química. Essa pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão de literatura com base nos principais documentos (LEI Nº 9394, 1996; LEI Nº 10.436, 2002; DECRETO Nº 5.626, 2005) e nos principais autores e pesquisadores (VALADARES, 2001; LIMA, 2004; SASSAKI, 2005; ALVES, 2012; SKLIAR, 2016; GUEDES, 2017). O surdo não domina a língua oral, porque a sua compreensão de mundo é através da modalidade visual-espacial. Nesse sentido, o professor deve adotar metodologias que usem tanto a língua oral para os ouvintes quanto à língua de sinais para os surdos, assim como instrumentos visuais acessíveis à aquisição do conhecimento. A base da Química é a experimentação, mas devido à falta de recursos financeiros nas escolas públicas, o uso de materiais alternativos é uma metodologia que pode contribuir para a aquisição dos conhecimentos químicos de estudantes surdos e ouvintes, pois os experimentos podem ser feitos na sala de aula e com materiais de fácil acesso, deixando o conteúdo mais próximo da realidade dos mesmos estimulando a investigação, a análise e a interpretação dos conteúdos.

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