REMÉDIO NÃO É ÁGUA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM ALUNOS DO CURSO TÉCNICO EM FARMÁCIA

LIMA, LINDERLÂNDIO VASCONCELOS

Resumo

Levantamentos apontam que a automedicação é um hábito normal para 77% dos brasileiros. Segundo a Organização das Nações Unidas esse comportamento pode matar até 10 milhões de pessoas por ano até 2050. Apesar dessa realidade e significativa presença de técnicos de farmácia na Atenção Básica (AB), notamos a falta de apropriação desses profissionais em atividades de promoção e prevenção. A partir dessa constatação e baseada nas competências indicadas pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos para o curso técnico em farmácia, propusemos este projeto de extensão com alunos do referido curso para ser desenvolvido na AB, território mais próximo da população. Objetivamos facilitar o desenvolvimento de habilidades necessárias para o exercício desta profissão e sensibilizar os usuários da AB sobre a importância do uso racional dos medicamentos e suas consequências. A proposta de intervenção apresenta atividades pré-formatadas em cinco encontros com temas e metodologias próprias, mas que podem ser modificadas. Esperamos que a mudança de compreensão dos usuários se traduza na mudança de comportamentos e impacte na qualidade de vida da população e nos serviços ofertados pela AB daquele território, além de proporcionar aos estudantes compreensão mais aguçada da prática cotidiana na saúde pública e seus desafios.

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