Diagnóstico hematológico de coninfecção por Ehrlichia spp. E Hepatozoon canis em cães no semiárido da Paraíba.

Alves, Mariana de Melo

Resumo

Dentre as hemoparasitoses com maior frequência de transmissão por Rhipicephalus sanguineus podem-se destacar erliquiose, hepatozoonose, anaplasmose e babesiose. Coinfecções por esses agentes são frequentes na rotina clínica, no entanto, poucas são as descrições sobre a ocorrência simultânea desses agentes em hemogramas. Sendo assim, objetiva-se relatar os casos de quatro cães diagnosticados com coinfecção por Ehrlichia spp. e Hepatozoon canis, atendidos no HV-ASA/IFPB), no período de dezembro 18 de 2021 a abril de 2022. Durante a avaliação clínica, relatou-se que os pacientes apresentavam, de maneira em comum, oligodipsia e hiporexia, além de histórico de presença de carrapatos. Em seguida, foram realizados hemogramas, que revelou que todos os animais apresentavam anemia leve a moderada. Além disso, notou-se que o animal estava com trombocitopenia e os animais 2 e 3, neutrofilia. Na pesquisa de hemoparasitas em esfregaço sanguíneo, observou-se coinfecção por H. canis e Ehrlichia spp. nos quatro animais. Com isso, o relato demonstrou a importância do uso do hemograma e da pesquisa dos agentes causadores das hemoparasitoses, através do esfregaço sanguíneo. Ressaltando que o esfregaço sanguíneo, embora seja um método inespecífico e de baixa sensibilidade, pode e deve ser adotado como rotina, por ser uma técnica simples, rápida, barata, pouco invasiva e de diagnóstico definitivo.

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