Trabalho de conclusão de curso de graduação
COMPOSIÇÃO CORPORAL, FORÇA MUSCULAR E AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSAS TATIANA PETRUCCI NEGÓCIO Mossoró – RN 2019
O exercício de força quando devidamente aplicado em idosos é um meio seguro e eficaz, capaz de levar a mudanças na composição corporal e aumentar os níveis de força, consequentemente contribuindo para a melhoria da autonomia funcional e minimizando os efeitos deletérios do envelhecimento. Portanto o presente estudo, de caráter experimental, objetivou analisar a relação entre a composição corporal, força muscular e autonomia funcional de 53 idosas da cidade de Mossoró, divididos em dois grupos: Experimental (GE n=25) e Controle (GC n=28), com faixa etária entre 60 e 85 anos, ativos, submetidos ou não a um treinamento de força, durante 12 semanas. Como instrumentos avaliativos foram utilizados a Absortometria Radiológica de Dupla Energia, para avaliar a composição corporal; Dinamômetro Multifuncional Power Din Standard para avaliar força de membros superiores e Protocolo do Grupo Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade, para avaliar autonomia funcional. Os procedimentos estatísticos foram executados com nível de significância de p<0,05. O treinamento de força foi responsável por resultados estatisticamente significativos em componentes da composição corporal (Massa Total de Tronco p = 0,004*, Massa total p= 0,000*, Massa Livre de Gordura p= 0,000*, na força p = 0,000*, no aumento de cargas em todos os exercícios p = 0,000* e na autonomia funcional das idosas do GE (Caminhar 10m p = 0,000*, Levantar da Posição Sentada p = 0,000*, Vestir e Tirar a Camisa p = 0,012*, Levantar da Cadeira Locomover pela Casa p= 0,000*, Índice Geral de Autonomia p= 0,000*) o que nos leva a concluir que pessoas idosas, independentemente de estarem sujeitas aos efeitos deletérios naturais do envelhecimento, passam por mudanças na composição corporal, na força e na autonomia funcional, quando submetidas a um treinamento de força.
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