Avaliação da anestesia epidural com lidocaína e xilazina associada ou não a morfina em coelhos submetidos a osteotomia troclear
Costa, Edla Iris de Sousa
Resumo
Objetivou-se com este estudo avaliar o uso da lidocaína e xilazina associada ou não a morfina pela via epidural em coelhos. Foram utilizados 10 coelhos da raça Nova Zelândia, divididos em dois grupos experimentais, um grupo recebeu lidocaína, xilazina e morfina pela via epidural e o outro recebeu lidocaína e xilazina por esta mesma via. Antes deste procedimento todos os animais foram tranquilizados com acepromazina e induzidos á anestesia com tiletamina e zolazepam. Foram feitas mensurações dos seguintes parâmetros: frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal, pressão arterial, saturação de oxigihemoglobina, glicose e capnografia, vinte minutos (T-20) antes da anestesia epidural, onde estes eram os valores basais e depois a cada 10 minutos dos 5 minutos (T0, T15, T25, T35, T45, T55 e T65) passados após a realização da anestesia epidural. Também foram realizadas avaliações não paramétricas, como avaliação do período hábil anestésico, do grau da analgesia, miorrelaxamento durante o procedimento cirúrgico. A análise estatística foi realizada em microcomputador, empregando o programa BioEstat 5. Os dados paramétricos foram analisados através de análise de variância (ANOVA) com teste de Tukey a 0,5% ou 0,1% de significância. Os dados não paramétricos foram realizados estatística descritiva obtendo-se médias aritméticas e desvios-padrão.O grupo que apresentou maior período hábil e analgésico foi o grupo lidocaína, xilazina e morfina, o grau de miorrelaxamento foi considerado excelente nos dois grupos. As frequências cardíacas e respiratórias não tiveram diferença estatística entre os grupos, somente entre os momentos, sendo a frequência respiratória a que mais diferiu do valor basal. Os demais parâmetros não tiveram diferença estatística entre os grupos. Conclui-se que as duas associações tiveram resultados satisfatórios, porém o GLXM se mostrou superior quando se tratou de período hábil anestésico e potencial analgésico. Podendo as duas associações ser indicados como excelentes protocolos anestésicos pela via epidural, entretanto o GLXM foi superior em relação ao período anestésico hábil e a analgesia, sendo assim o mais indicado para procedimentos cirúrgicos ortopédicos.
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