Nível de atividade física e uso de smartphones entre jovens escolares

Abstract

Na atualidade tem aumentado os casos de doenças crônicas não transmissíveis, dentre suas causas estão a falta de prática de atividade física, comportamentos sedentários e hábitos dietéticos inadequados, estimulados em sua maioria por hábitos de uso tecnológico como assistir TV, computador, celular entre outros meios. O presente estudo buscou levantar informações descritivas sobre o uso do celular e os níveis de atividade física de jovens estudantes matriculados nos cursos técnicos do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Paraíba. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva de campo, com cunho quantitativo, utilizando-se um questionário para as informações sociodemográfica, antropométrica e do nível de atividade física habitual dos participantes do estudo e o acompanhamento semanal do uso de aparelhos tecnológicos, em específico o celular smartphone, por meio do aplicativo Dinner timer plus. A amostra foi composta por 25 estudantes, com idades de 16,7 ±1,4, sendo 10 do sexo masculino e 15 do sexo feminino. O nível de atividade física mostrou-se insuficiente para 94% da amostra, sendo as mulheres com níveis menores que os homens. Sobre o tempo de utilização do celular foi constatado uma média de 35,2 ± 14,4 horas por semana e os acessos aos aplicativos do aparelho apresentou uma média de 216,05 ± 13,13 por dia. Torna-se necessário a criação de estratégias para intervenção diante dessa população, as quais promovam maior engajamento em atividades físicas e que os retirem da rotina sedentária, evitando futuros problemas de saúde ligados a estes fatores. Palavras-chave: Dependência tecnológica. Atividade Física. Estu