Associação entre prática esportiva, exercício físico, tempo de tela de smartphone e controle inibitório em adolescentes

Alves, Anderson Almeida

Resumo

O objetivo do estudo foi investigar a associação entre a prática esportiva, o exercício físico, o tempo de tela de smartphone e o desempenho do controle inibitório em adolescentes. Para isso, este estudo transversal incluiu 210 adolescentes do Instituto Federal da Paraíba, campus Sousa, com idade média de 16,7 ± 1,2 anos, sendo 67% do sexo feminino. Os participantes foram categorizados como “praticantes de esporte”, “praticantes de exercício físico” e “sedentários” utilizando o Questionário de Atividade Física Habitual para Adolescentes. O tempo de tela semanal foi medido pelo recurso “bem-estar digital” do smartphone, categorizado em <6 h/dia, 6-7 h/dia e 8+ h/dia. O desempenho do controle inibitório foi avaliado pelo teste de Flanker modificado (E-Prime v3.0). O modelo gama múltiplo generalizado controlou para fatores de confusão e estimou coeficientes (β) e intervalos de confiança (IC) de 95% para o tempo de reação e % de acertos. O grupo de praticantes de esportes (β = -41 ms; p = 0,024) e o grupo de praticantes de exercícios físicos (β = -37 ms; p = 0,041) exibiram menor tempo de reação na fase incongruente em comparação com o grupo sedentário. Não houve associação significativa entre o tempo de tela e o tempo de reação e % de acertos, tanto na fase congruente como na incongruente (p > 0,05). Em conclusão, a prática esportiva ou de exercícios físicos estão associadas a um melhor desempenho no controle inibitório em adolescentes, independentemente do tempo de exposição às telas de smartphone.

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