Avaliação de risco cardiovascular e nível de atividade física dos graduandos do curso de educação física do IFPB Campus Sousa

Abstract

O objetivo desta pesquisa foi avaliar o Risco Cardiovascular - RC e nível de atividade física dos graduandos do curso de licenciatura em educação física do Instituto Federal da Paraíba – IFPB, levando em consideração os mesmos fatores de RC do Escore de Framingham. O estudo foi composto por 34 alunos com idades entre 20 e 41 anos, uma média de 22,8 ‡ 3,7 anos. Foram utilizados como instrumentos o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) em sua versão curta, ficha de anamnese; aferição de Pressão Arterial Sistólica – PAS, Pressão Arterial Diastólica – (PAD) e Frequência Cardíaca – FC; e Análises laboratoriais do Colesterol Total - CT; Highdensity lipoprotein- HDL; Low-density lipoprotein - LDL e Triglicerídeos - TG. Os dados obtidos foram analisados descritivamente e apresentados como médias, desvio padrão e porcentagem. A exploração constatou que 79,4% dos alunos são ativos fisicamente, 11,7% são considerados fumantes, mas apresentando índices de composição corporal, metabólicos e hemodinâmicos bons. Quando avaliados por sexo os homens apresentam fumarem mais, terem maiores níveis de composição corporal, mas serem mais ativos em relação as mulheres. Nas análises hemodinâmicas, os homens apresentaram PAS mais elevada e PAD e FC semelhante as mulheres. Nos parâmetros metabólicos, as mulheres tiveram maiores níveis de LDL, enquanto os homens triglicerídeos, já o colesterol total e HDL foram similares entre ambos. Avaliando por idade, 20-23 anos e ≥ 24, a porcentagem de fumantes foi maior naqueles que tinham idades mais avançadas, porém, os mais novos tiveram níveis de composição corporal e atividade física em ativos maior relação aos mais velhos. Nas análises hemodinâmicas, a PAS, PAD e FC foram semelhantes em ambos, assim como nos parâmetros metabólicos. Em conclusão, levando em consideração o Escore de Framingham, através dos fatores de risco vistos a prevalência para doenças cardiovasculares foi considerada baixa em estudantes do curso de educação física do IFPB.