Geometria: kit de inclusão no ensino e aprendizagem para deficientes visuais

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados da pesquisa, no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica, sobre o desenvolvimento de um kit tátil para auxiliar no ensino da matemática, voltado para os conteúdos da geometria, é também, objeto de estudo de diversos especialistas da esfera educacional, a saber Cunha; Mendes, (2022), Savianni, (1989a), Cavalcanti (2012), Bonfim (2021), Garcia (2020). O trabalho também aborda sobre as tecnologias e suas relações com a educação, as tecnologias assistivas e como pode-se criar caminhos para uma educação cada vez mais inclusiva. Apresenta dados sobre a educação profissional e tecnológica, mostrando o crescimento da procura das classes especiais em contraponto com o aumento das matrículas destes alunos nas classes comuns, reforçando a ideia de que cada vez mais é imperativo que os profissionais ligados à educação e as políticas públicas estejam preparados para a inclusão. Colocando também os Institutos Federias como protagonistas neste processo de inclusão, destacando o papel fundamental na inserção dos alunos com deficiência no mundo do trabalho. O desenvolvimento do produto educacional foi baseado em normas técnicas vigentes, em conceitos sobre desenho universal, tecnologias assistivas, manufatura aditiva (Impressão 3D) para culminar em um Kit Tátil que pode ser utilizado por pessoas com deficiência visual na busca de um caminho mais inclusivo no ensino da geometria. Para melhorar os desafios que vem assolando com a ausência de materiais didáticos acessíveis, como livros em Braille e tecnologias adaptadas, limita o acesso ao currículo escolar. Além disso, a falta de formação adequada para professores e a necessidade de adaptação de infraestrutura física também dificultam a integração plena dos alunos com deficiência visual. Por fim, o produto educacional é apresentado, avaliado e validado em seus objetivos pelos alunos e professores, apontando para um uso eficiente e satisfatório, mostrando que as tecnologias assistivas são um dos principais caminhos para oportunizar espaços educativos mais justos e igualitários.