Estratégias de um professor surdo para o ensino da língua portuguesa escrita a alunos surdos na escola pública

Ferreira, Adalberto Antônio

Resumo

A Lei de Libras (Lei 10.436/2002) e o Decreto que a regulamenta (Decreto 5.626/2005) são importantes marcos para a educação de surdos, estabelecendo que a Língua de Sinais é a primeira língua do sujeito surdo e a Língua Portuguesa escrita a segunda língua desse sujeito. Além disso, as instituições de Ensino Superior e da Educação Básica devem realizar ações para o ensino adequado aos discentes surdos. Sendo assim, o professor surdo recebe uma responsabilidade primordial nesse processo de ensino-aprendizagem porque deverá ser capaz de ensinar por meio de estratégias adequadas para esse alunado. Outra questão primordial na educação de surdos é o uso de estratégias de ensino e o uso de material didático adequado para o ensino de LP como L2. A partir de pesquisas sobre o ensino de Língua Portuguesa escrita para surdos (QUADROS, 1997; SILVA, 2001; PEREIRA E KARNOPP, 2003; QUADROS, 2008; KARNOPP, 2013 e PEREIRA, 2014), que destacam o ensino para surdos dentro de uma perspectiva bilíngue, essa pesquisa que se caracteriza como um Relato de Experiência (DALTRO e FARIAS, 2019) teve como objetivo apresentar estratégias de ensino dos tempos verbais na Língua Portuguesa para alunos surdos no Ensino Fundamental, e a partir disso trazer reflexões sobre o ensino-aprendizagem dos tempos verbais (passado, presente, futuro) ministrado por um professor surdo. Os resultados apontaram que o professor surdo pode-se utilizar de diferentes estratégias adequadas ao nível escolar dos aluno surdos e que o docente surdo deve considerar Libras como primordial para a aprendizagem da Língua Portuguesa.

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