ABORDAGEM BOTÂNICA E BIOMÉTRICA DA ARBORIZAÇÃO URBANA E EM ESCOLAS DE PEDRA LAVRADA - PB

VASCONCELOS, MARIA TATIANNY DE OLIVEIRA

Resumo

A arborização urbana traz elementos que propiciam segurança e o bem-estar da população, como também o equilíbrio do ecossistema, através da valorização do bioma local. Deste modo, o objetivo do trabalho foi o de catalogar as espécies vegetais e realizar a biometria da arborização existente em escolas e praça central da cidade de Pedra Lavrada-PB. As avaliações florística e biométrica foram realizadas entre os meses de janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, na zona urbana do município. A pesquisa tem caráter quanti-qualitativo, do tipo exploratório, realizada por meio de uma busca de informações, a fim de descrever os dados biométricos, compreender sobre a temática abordada, explicar a importância das características estéticas das espécies. Os ambientes explorados para catalogação foram o principal logradouro do município, a Praça Eugênio Vasconcelos e entorno e as instituições educacionais Escola Municipal Maria Elenita Vasconcelos Carvalho e Estadual ECI Graciliano Fontini Lordão, situadas na zona urbana da cidade. Para composição do inventário, a coleta dos dados foi realizada por meio de visitas in loco nos ambientes citados, com anotações de informações em uma Ficha de Campo, contendo, nome popular, altura das plantas, diâmetros das copas, circunferência do caule a 20 cm, presença ou ausência de raízes na superfície, folhas, flores e frutos e estado de poda. Nos ambientes inventariados, foram catalogados 111 indivíduos pertencentes a 23 (vinte e três) espécies, sendo 17 (dezessete) espécies exóticas e 6 (seis) nativas, das quais 4 (quatro) são endêmicas da Caatinga. Os resultados da pesquisa sugerem que o paisagismo destes ambientes possui muitas espécies exóticas e dos ambientes estudados a escola Graciliano Fontini Lordão foi quem mais se destacou com relação a preferência e diversificação de espécies nativas, a exemplo, amburana-de-cambão, aroeira vermelha, caraibeira, ipê-rosa e mulungu. A pesquisa, de modo geral, revelou que, em alguns casos, o conhecimento técnico sobre direcionamento de podas, espaçamentos prediais e diversidade local foram desconsiderados durante o processo de arborização, sendo encontrados casos onde as plantas disputavam por nutrientes e espaço, dificultando o seu desenvolvimento e competindo com os pedestres. Apontando, a necessidade de um plano de arborização e correção, assim como, um direcionamento e sugestões para população sobre as espécies adequadas para ambientes urbanos, em decorrência dos conflitos destacados nos resultados.

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