ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS DO ENEM DOS ANOS 2009, 2010, 2015, 2016, 2021 E 2022

Silva, Rennan Normando de Andrade

Resumo

Em 1998 o Inep criou o ENEM com a finalidade de avaliar os estudantes que estavam concluindo o ensino básico e as instituições formadoras. Em 2009 houve uma reformulação surgindo o “Novo ENEM”, onde o exame passou a ser utilizado como um processo seletivo nacional para acesso aos cursos de nível superior. A matriz de referências do ENEM apresenta para prova de Matemática e suas Tecnologias, as 7 competências e suas respectivas 30 habilidades que são distribuídas entre as questões da prova. Diante das críticas que a prova sofreu desde a sua reformulação em 2009, o exame sofreu e provocou mudanças na educação brasileira, por isso, para estudantes e professores envolvidos no processo de preparação, compreender qual o comportamento da prova, seu perfil conteudista e também como está ocorrendo à distribuição das competências é de grande importância. Assim, realizaremos uma análise da distribuição das competências da prova de matemática e suas tecnologias do ENEM nas edições dos anos: 2009, 2010, 2015, 2016, 2021 e 2022. Foram escolhidas 6 edições do exame, onde temos duas edições iniciais, duas edições no intervalo de tempo até o ano presente (2022) e as suas edições mais recentes, para que tivéssemos um panorama geral da prova. O trabalho realizado é de natura quali-quantitativa, onde categorizamos todas as questões das edições analisadas e posteriormente quantificamos para realizarmos as devidas comparações, para atingirmos isso, realizamos pesquisas documentais, consultando os documentos oficiais publicados pelo MEC e pelo Inep. Dessa forma, foi possível perceber uma discrepância entre a distribuição das competências, sendo as mais frequentes no exame nas edições analisadas as competências C1 e C2, e as menos frequentes foram C3, C4 e C6. Foi possível perceber também um aumento na quantidade de questões que abordam as competências C5 e C7 a partir da edição do ano de 2016. Uma das justificativas para algumas competências serem mais ou menos cobradas é a aplicabilidade do conteúdo que ela contempla, já que uma característica muito presente no exame é justamente trazer questões com contextos de aplicações no cotidiano, trazendo a matemática para situações reais, por isso, competências que não dão tanta margem para essa aplicabilidade seriam menos utilizadas.

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