AVALIAÇÃO DA RESTAURAÇÃO, REGENERAÇÃO E REFLORESTAMENTO A PARTIR DE DADOS COLETADOS DE PLATAFORMAS DIGITAIS.

OLIVEIRA, JAIRA MARIA DE

Resumo

Devido ao baixo número de estudos e pesquisas na Caatinga, reconhecemos que o uso de ferramentas tecnológicas que contribuam para o mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo deve ser estimulado e apoiado, principalmente pelas comunidades acadêmicas. Nesse sentido, propomos apresentar o Observatório de Restauração e Reflorestamento e a plataforma MapBiomas como alternativas eficazes para o desenvolvimento de estudos comparativos entre biomas naturais brasileiros, tendo como objetivo desenvolver um estudo comparativo sobre restauração, regeneração e reflorestamento do Bioma Caatinga em relação a outros Biomas Brasileiros, a partir da coleta de dados destas plataformas digitais, bem como analisar a influência das ações antrópicas sobre a área destes ecossistemas naturais. O processo de pesquisa realizado foi o documental e procedeu-se a partir da coleta de dados quantitativos e qualitativos sobre restauração, regeneração e reflorestamento do bioma Caatinga, frente a outros biomas Brasileiros. Utilizou-se como fonte de dados as plataformas denominadas “Observatório de Restauração e Reflorestamento” e “MapBiomas”, a primeira plataforma retrata a evolução anual da cobertura e uso da terra nos biomas Brasileiros, já a segunda apresenta dados sobre as áreas de queimadas no bioma Caatinga. Após a coleta, os dados foram submetidos a análise e interpretação para fomentar discussões sobre as ações antrópicas degradantes e as práticas RRR’s (Restauração, Regeneração e Reflorestamento) na Caatinga. A partir da discussão dos resultados, concluiu-se que quanto aos aspectos da restauração e do reflorestamento o bioma que tem apresentado resultados mais satisfatórios no volume de área restaurada e reflorestada é a Mata Atlântica, enquanto que o Pantanal é o que tem exibido os piores resultados. Em relação a regeneração, o bioma Amazônia é o que tem apresentado os maiores volumes de área regenerada. Em relação à área de vegetação nativa, foi observado que a mesma fora bastante reduzida entre 1985 até 2020, sendo isso decorrente de atividades antrópicas, como queimadas e desmatamento que degradaram com maior impacto a Amazônia e o Cerrado, especialmente em áreas de formação florestal e até de reservas ecológicas.

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