DA INVISIBILIDADE SOCIAL ÀS TELAS DO CINEMA a representação da surdez na obra fílmica “E Seu Nome é Jonas”
Jales, Flaviana de Figueiredo Silva
Resumo
Por muito tempo os surdos foram identificados com divergentes estereótipos como: incapazes, incompletos, doentes, com problemas mentais, que necessitavam ser curados e que precisariam ser humanizados. Sendo assim, o presente artigo tem como principal objetivo analisar representações da surdez na obra fílmica “E seu nome é Jonas”. Neste trabalho contemplamos os seguintes aspectos acerca da surdez: o processo histórico dos surdos, a constituição do sujeito surdo através da língua de sinais, assim como a surdez sob a perspectiva ouvintista. A escolha da temática desse trabalho se deu a partir das reflexões sobre a surdez realizadas ao longo dos componentes curriculares de Libras cursados durante a realização da Especialização em Libras UAB/IFPB. Este trabalho é uma pesquisa documental com abordagem qualitativa, por entendermos ser o recurso metodológico mais adequado para análise de uma obra fílmica. Nosso embasamento teórico se pauta em Skliar (1998), Strobel (2007), Laborit (2000), Moscovici (2009) entre outros estudiosos da área. Na análise da obra, à luz da base teórica, identificamos representações da surdez como: anormalidade, incapacidade, deficiência, invisibilidade entre outras. O diálogo estabelecido com os autores nos mostrou também, estereótipos que a sociedade ouvintista tem acerca da pessoa com surdez, as dificuldades sociais enfrentadas pelos surdos e o que representa a aquisição da língua de sinais para essa minoria linguística.
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