ANIMAIS SINANTRÓPICOS E SUA IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA PARA OS ECOSSISTEMAS

Abstract

A fauna sinantrópica é caracterizada normalmente por animais que vivem próximos às habitações humanas, e se adaptaram a viver junto aos seres humanos próximos ou em suas residências. Sempre são evidenciados os animais sinantrópicos como aqueles que podem comprometer a saúde dos humanos ou dos animais domésticos e/ou domesticados pela transmissão de doenças, inutilizar ou destruir alimentos, além de provocar riscos de acidentes como picadas, mordeduras e outros, sendo os mais conhecidos: Abelha, Aranha, Barata, Carrapato, Escorpião, Rato, Formiga, Morcego, Mosca, Mosquito, Pombo, Pulga, Vespa e dentre outros. Com isto, este estudo tem como objetivos evidenciar a importância bioecológica dos animais sinantrópicos na manutenção dos ecossistemas e da sobrevivência dos seres humanos. Para tanto foi realizada uma pesquisa sistemática através de literatura no Google Acadêmico, sites, links, livros, blogs e outros, independentemente do ano de publicação, por conta da dificuldade de se encontrar tais abordagens. Assim, os dados pesquisados foram: nome vulgar, nome científico, distribuição geográfica, alimentação, reprodução e prole, predadores, importância e dimorfismo sexual, de algumas espécies de animais sinantrópicos, presentes no território brasileiro, como: "potós", "escorpiões", "serpentes", "carrapatos" "ratos", "pombos", "pardais", "saguis", "baratas", "caramujos", "morcegos", "sapos", "aranhas", "caranguejeiras", "aranha marrom", "aranha viúva negra", "abelha italiana", "marimbondo", "mosca", "mariposas", "pernilongos", "barbeiro", "mamangava", "vespa cavalo-do-cão", "cupins", "traça", "timbu", "lagarta-de-fogo" e "Papa vento". O período da busca dos trabalhos ocorreu entre os meses de julho a novembro de 2022. Portanto, devemos evidenciar, também, que os Animais Sinantrópicos faziam parte de um ecossistema natural e silvestre, no entanto, com o crescimento desordenado das cidades e centros urbanos e o ambiente criado pelos humanos muitos desses animais, que antes habitavam locais como florestas, se adaptaram a morar nas cidades, pelo simples fato das ações antrópicas terem alterado os ambientes naturais e ao mesmo tempo lhes oferecendo abrigos artificiais, comida e água. Tais convivências também trouxeram consigo as reações que podem ser adversas pela necessidade de sobrevivência e comportamentos distintos entre humanos e fauna sinantrópica.