Feminarte aprendendo sobre mulheres artistas brasileiras de forma lúdica

Frantchesk, Emmilly

Resumo

O movimento feminista amplifica-se gradualmente na esfera social, atuando em múltiplos setores e abrindo caminhos para que mulheres de diferentes classes, culturas, raças, idades e sexualidades conquistem seus direitos. Compreende-se a representatividade como um dos instrumentos para que as mulheres possam se expressar, fazendo com que aquelas que se identificam com esse objetivo percebam que não estão sozinhas. Apesar disso, ainda existem muitas áreas em que as transformações do movimento andam a passos curtos e nas quais as representações femininas encontram-se escassas ou, muitas vezes, distorcidas pela visão masculina. O mercado dos jogos situa-se neste âmbito. Sendo os jogos um recurso presente na vida de muitos jovens na forma de ferramenta introdutória de modelos culturais, é imprescindível a articulação de dispositivos que contribuam para uma transformação nos padrões que ainda repercutem o sexismo. Pensando nisso, o presente trabalho tem como objetivo a criação de um jogo, voltado para adolescentes, que resgata breves histórias de algumas mulheres artistas brasileiras. Seu desenvolvimento contou com pesquisas destinadas a compreender o feminismo, a relação das mulheres com a arte e a representatividade/ caracterização feminina nos jogos, bem como com análises e prototipações voltadas para a exploração da temática de forma lúdico-interativa, através da criação de uma proposta pautada nas considerações teórico-metodológicas do design de jogos descritas por Jesse Schell (2011) e por Salen e Zimmerman (2012) e na adaptação da metodologia iterativa de criação de jogos de Ian Schreiber (2009).

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