Impactos do pisoteio bovino e ovino em Neossolo Flúvico no IFPB – campus Sousa, PB

FERREIRA, Paula Oliveira

Resumo

O Brasil é um dos países que se destaca na criação animal com grande influência no mercado de exportação de carnes, no entanto, essa atividade vem causando alta degradação do solo e pastagens, sendo palco de discussões acerca do tema. Objetivou-se nesse trabalho, avaliar os efeitos do pisoteio animal nos atributos físicos e químicos do solo em áreas de pastejo e reserva. Para isso, foi conduzido um experimento no IFPB Campus Sousa, alocados no delineamento em blocos casualizados com 5 tratamentos e 3 repetições cada. Os tratamentos utilizados foram: Bosque Sabiá (T1), Serra com pastejo bovino (T2), Pastejo rotacionado bovino (T3), Pastejo ovino coqueiro (T4), Pastejo rotacionado ovino (T5). As amostras foram coletadas na profundidade de 0-20 cm e acondicionadas em sacolas plásticas e levadas ao laboratório do Instituto (LASAP) para as análises físicas [granulometria, densidade do solo (Ds), porosidade total (Pt), argila dispersa em água (ADA) e grau de floculação (GF)] e químicas [pH, potássio (K+), sódio (Na+), fósforo (P), cálcio (Ca+), magnésio (Mg+), matéria orgânica (MO)], soma de bases (SB), CTC e saturação por bases (V%). A pressão do pastejo com bovino e ovino induziram o aumento da densidade do solo e redução na porosidade total. O pisoteio ovino favoreceu a diminuição dos níveis de matéria orgânica no solo devido o maior aproveitamento das pastagens pelos animais. Os tratamentos T2, T3 e T5, mantiveram níveis de fertilidade adequados comparados a área de preservação (T1), enquanto o T4, houve diminuição dos nutrientes.

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