Participação nas aulas de Educação Física e fatores associados

Lima Júnior, José Almeida de

Resumo

Introdução: A participação nas aulas de EF vem sendo um tema bastante tratado, devido ao anseio na construção de conhecimentos dos efeitos motivadores ou restritivos nas aulas, que não são poucos. Buscando explorar algumas destas implicações na vida do aluno, os indicadores de saúde (física, sócio-emocional e psicológica), possuem pacto direto quanto qualquer prática corporal. É sabido que a prática da religião impõe demasiados estatutos a seguir, e de acordo com o tipo de cada denominação, seus seguidores exercem obediência e devoção ao que lhes é imposto. E abordando sobre EF escolar, precisamente no ensino médio, os sujeitos que a compõem possuem estilos de vida diferenciados, bem como no que diz respeito à sua religiosidade. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo verificar a prevalência da participação em aulas de Educação Física e alguns fatores associados em escolares do ensino médio de Cajazeiras – PB. Metodologia: Caracteriza-se um estudo observacional descritivo/analitico. Descritivo, pois verificará os indicadores de saúde e aspectos relacionados à religiosidade em população específica e analítico (transversal), pois examinaremos a existência de associação entre uma exposição ao comportamento sedentário, através da participação em aulas de Educação Física e fatores ligados a saúde e religião. Resultados: A amostra foi constituída por 97 adolescentes, sendo 57 destes do sexo masculino (57,9%) e 40 do sexo feminino (42,1%). A faixa etária predominante se deu entre 16 e 18 anos de idade, representada em mais de 46% da amostra total. Sobre os aspectos físicos dos alunos, 87 destes afirmaram participar das aulas de EF, contra 10 que não participam das aulas, mostrando que a evasão é existente, mas não é influente quanto às aulas desta disciplina. Essa participação estimula e instiga o aluno a buscar, fora da escola, uma ótima aptidão física. Mas, em contrapartida, o presente estudo indicou que a maioria destes adolescentes não são fisicamente ativos (55,7%), dando a entender que, talvez, os indivíduos somente realizam atividades físicas nas próprias aulas de EF. Porém, nossos dados revelam que dos 97 pesquisados, 60 tem prática de alguma atividade física de lazer, logo, mais da metade afirmou praticar algum tipo de lazer. O que nos leva a entender que tais práticas de lazer são insuficientes para torná-los ativos fisicamente. Conclusão: Foi encontrada prevalência de participação nas aulas com os indicadores de saúde e religião, sendo estes bem presentes e claros, pois estes apresentaram níveis de estresse, solidão, atividade física de lazer que parecem ser adequados, bem como baixos níveis de consumo de álcool e drogas.

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