Alfabetização financeira, aversão e propensão ao risco entre estudantes de administração

França, Derivan Galdino

Resumo

A todo momento estamos tomando decisões. Em finanças tais decisões deverão ser tomadas estrategicamente, porém muitas das vezes não temos tanto tempo para pensar, e a pressão por tomar decisões rápidas fazem com que não avaliemos as possibilidades e recorremos a “atalhos mentais”, nos induzindo ao erro, além disso, devido a um contexto histórico brasileiro, não se tem o hábito de investir e por insegurança, a caderneta de poupança se torna a única opção para mais de 90% da população (ANBIMA,2020). Este artigo buscou verificar a propensão e a aversão ao risco e os fatores que interferem na tomada de decisão e observar como os estudantes de administração são afetados por essas heurísticas. Ao aplicar o instrumento de questionário, onde foram respondidas perguntas acerca das suas preferências e de seus conhecimentos sobre finanças, observou-se que apesar da grande maioria ter conhecimento básico sobre finanças e entender a importância de ter um hábito de investir, na hora de tomar decisões simples sobre o assunto, a maioria dos estudantes de administração são afetados pelas heurísticas e seus vieses cognitivos. Observou-se que a aversão a perdas cria um “bloqueio mental”, fazendo com que as decisões sejam influenciadas e afetadas por aspectos emocionais, prejudicando a avaliação completa da situação.

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