Zero: às vezes nada, às vezes tudo

Barros Sobrinho, José Adenilton de

Resumo

A presente pesquisa bibliográfica possui caráter qualitativo e tem como objetivo geral responder a seguinte pergunta: “Qual a origem do zero, como funciona a sua fantástica ligação com as operações matemáticas e quais as contribuições ele trouxe a essa ciência?”. A chegada construção dos números possibilitou o desenvolvimento da Matemática e Inúmeras portas se abriram e a evolução humana pôde, enfim, evoluir constantemente. Nem todos os números foram criados no mesmo momento, o zero, objeto de estudo desta pesquisa, foi o último algarismo a ser aceito e utilizado pelas antigas civilizações. Para eles, os números serviam para contar e como o zero não era essencialmente utilizado para contar, não haveria razão plausível para a sua criação. Muitas civilizações chegaram a utilizar o zero, mas não como hoje o utilizamos. Sua real capacidade foi primeiramente explorada pelos indianos e aprimorada pelos árabes que criaram a nossa numeração usual. Alguns pilares da civilização como a igreja por exemplo, tentaram barrar a ascensão do zero. As interações humanas e filosóficas induziram o zero a diferentes conceitos e significados, desde representar o nada, até representar o recomeço, podendo ser usado tanto para o bem, quanto para o mal. O conceito de zero foi extremamente necessário para que grandes matemáticos pudessem adentrar a ideia de cálculo, ferramenta atualmente altamente utilizada em diversos ramos da civilização moderna. Um simples número que inicialmente nem foi criado para ser um número e sim uma casa vazia, conseguiu quebrar diversos estigmas e batalhar para obter o seu devido local de número.

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