Pododermatite séptica em cavalo de vaquejada

Nascimento, Karine Caldas do

Resumo

O cavalo desenvolveu adaptações anatômicas para percorrer longas distâncias e fugir de predadores, com estruturas que otimizam sua locomoção. No Brasil, há mais de 5,8 milhões de equinos e este setor movimenta cerca de R$ 16 bilhões de reais anualmente. O desempenho dos cavalos depende de fatores como manejo, nutrição e genética, os quais podem ser diretamente afetados por doenças dos membros locomotores, como a pododermatite séptica, uma infecção no casco que pode ser causada por condições de higiene inadequadas. Esse problema gera prejuízos econômicos, afastando os animais de suas atividades. Neste contexto o presente estudo relata o tratamento de um cavalo em Cascavel-CE que foi submetido a avaliação clínica e radiográfica, onde diagnosticou-se pododermatite séptica em estágio degenerativo, mas sem comprometimento da falange distal. O tratamento começou com a retirada da ferradura e a administração de firocoxib, suplementos vitamínicos e minerais, além de Cloreto de magnésio e aplicações tópicas de cascotônico e biotônico. A perfusão regional com Gentamicina e ácido tiludrônico foi realizada em duas etapas, seguidas de aplicações endovenosas. A laserterapia, utilizando o aparelho Eccovet (tipo 3b), foi aplicada duas vezes por semana, juntamente com o uso de uma pomada cicatrizante à base de Manuka Honey, com propriedades bactericidas e cicatrizantes. Diante do presente caso, enfatiza-se a importância das infecções sépticas distais em equinos e a relevância de um diagnóstico rápido e tratamento adequado para prevenir complicações que possam colocar em risco a vida do animal.

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