Um estudo sobre a automutilação e ideação suicida em discentes do Ensino Médio Integrado do Instituto Federal da Paraíba- Campus Cabedelo

Lopes, Giselle Christine Lins

Resumo

Este trabalho proporciona um movimento de repensar as práticas de saúde e de educação, considerando que o problema da automutilação e ideação suicida existe e afeta os adolescentes, principalmente aqueles que não estão preparados, psicologicamente, para lidar com problemas e emoções que surgem nesta fase da vida. Diante do exposto, percebe-se a importância da escola na formação dos adolescentes, compreendendo que é neste espaço em que eles vivenciam experiências que os constituirão como sujeitos. Nesse sentido, o ambiente escolar tem a importante função de educar utilizando o ensino. Dessa forma, este trabalho pretende contribuir revelando informações importantes sobre o tema automutilação e ideação suicida em discentes do Ensino médio Integrado do Campus Cabedelo, apontando ferramentas e possíveis sugestões para a melhor condução dos trabalhos e desenvolvimento do sujeito em todas as suas capacidades. Assim, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um produto educacional, ou seja, uma cartilha sobre automutilação e ideação suicida entre discentes do EMI. A aplicação do produto pretende proporcionar, no ambiente escolar, estilos de vida saudáveis e, consequentemente, um espaço de promoção de saúde mental, reduzindo a prática da automutilação e pensamentos ligados à ideação suicida. Trata-se, portanto, de um estudo de pesquisa exploratória, de método misto: qualitativo e quantitativo. A amostra do estudo foi composta por 50 discentes das três turmas do ensino médio integrado do IFPB, campus Cabedelo. Já o instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário semiestruturado, seguido do Grupo Focal. Os dados oriundos do questionário foram expressos por meio de gráficos gerados no Google Forms, um dos aplicativos do Google e analisados por estatística descritiva; já os dados obtidos no grupo focal da pesquisa foram analisados mediante a Análise de Conteúdo. Os resultados apontam que é necessário tratar o assunto em estudo no ambiente escolar, ficando subjacente nos discursos que a escola precisa contribuir com informações para toda comunidade, alertando que o problema da automutilação e ideação suicida existe e precisa ser trabalhado em conjunto com a família do discente. Estes resultados nos levam a concluir que a cartilha pode ser divulgada para a comunidade acadêmica, aumentando a propagação de informações e fortalecendo o papel da escola que, além de ensinar conhecimentos pedagógicos, trabalha questões relativas à saúde mental, considerando importante a formação humana integral do discente.

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