Fatores desencadeadores de estresse ocupacional nos professores do ensino básico no brasil: uma revisão bibliográfica

Abstract

O estresse ocupacional é uma condição que afeta muitos profissionais, especialmente na educação, onde as demandas emocionais e a pressão constante são comuns. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores desencadeadores de estresse ocupacional entre professores do ensino básico no Brasil, considerando aspectos pessoais e institucionais. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, realizando uma revisão bibliográfica do tipo revisão narrativa de artigos recentes sobre o tema, permitindo uma compreensão ampla das fontes de estresse no ambiente escolar. Os resultados revelaram que as principais fontes de estresse incluem mudanças nos hábitos de vida, problemas familiares e condições de trabalho, com professores da rede pública enfrentando desafios específicos, como baixos salários e a precarização do trabalho, que agravam um ambiente já desgastante. Além disso, a percepção de estresse não se limita aos docentes da rede pública; ela é compartilhada entre profissionais de diferentes contextos educacionais, evidenciando a influência de fatores sistêmicos que impactam todos os educadores, independentemente do tipo de escola. Um aspecto significativo identificado foi a resiliência dos professores, que, apesar das dificuldades, mantêm uma visão positiva em relação ao seu trabalho. Essa capacidade de enfrentamento é crucial para que consigam desempenhar suas funções de forma satisfatória, sendo essencial que haja ações institucionais que ofereçam suporte e promovam um ambiente de trabalho saudável. As conclusões do estudo ressaltam a necessidade urgente de iniciativas inovadoras voltadas para a criação de um ambiente de trabalho equilibrado. A implementação de intervenções que reduzam os fatores geradores de estresse é fundamental para melhorar as condições laborais dos professores, resultando em um impacto positivo tanto para os educadores quanto para os alunos. A promoção de um ambiente saudável deve ser uma prioridade nas políticas educacionais, garantindo que os professores exerçam sua profissão com qualidade e satisfação.