Estudo e implementação de um biossensor de Ressonância de Plásmons de Superfície baseado em smartphone

Falqueto, Alessandro

Resumo

Os biossensores têm se mostrado uma opção viável na obtenção de um equipamento que seja relativamente simples de se usar, com análise em tempo real, sem uso de marcadores, portátil, de baixo custo. Em 2017 Souza Filho criou um sistema biossensor óptico baseado em ressonância de plásmons de Superfície tendo um smartphone como plataforma. Esse sistema usa um biochip criado pela empresa dinamarquesa VIR que foi doado a Universidade Federal de Campina Grande. Nesse biochip o feixe de luz que entra perpendicularmente a superfície é direcionado para a região sensora através de técnicas holográficas. Em 2010 o biochip PPBIO (Prisma Polimérico para Aplicações Biológicas) foi criado e moldado usando técnicas de injeção com polímero Topas COC tendo sido testado apenas em condições ideais de laboratório. O presente trabalho tem como foco criar um sistema biossensor com tecnologia brasileira incorporando o PPBIO ao smartphone. A ideia é fundir as duas tecnologias, mas são necessárias adaptações de estrutura física e de software, pois o biochip da empresa VIR dispensa o uso de lentes externas, o biochip PPBIO que possui estrutura mais econômica necessita de elementos complementares externamente. O uso de lentes externas traz dificuldade quanto a necessidade do perfeito alinhamento entre os componentes do sistema, mas por outro lado, ganha-se em flexibilidade, pois, pode ser configurado para trabalhar no modo de interrogação angular ou no modo de interrogação espectral. Como resultado ter-se-á um biossensor portátil, de baixo custo, fácil de operar que pode ser utilizado nos mais diversos ambientes.

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